O Que é ECU?

O Módulo de injeção eletrônica, popularmente conhecido como ECU, é o cérebro do motor. Ele é responsável por controlar os atuadores dos motores, com isso melhora os processos de ignição e injeção. A evolução tecnológica permitiu um aumento drástico na capacidade de processamento de informações, algo que, por sua vez, permitiu a criação de novos sistemas de gerenciamento não apenas do motor, mas também de outros sistemas do carro. 

Sua formação é composta por dois treinamentos práticos: manutenção de módulo de injeção eletrônica (ecu) e introdução à mecânica e manutenção de imobilizadores. Saiba mais sobre como se tornar um especialista em módulo de injeção eletrônica.

Como está o mercado de Trabalho?

Atualmente, todos os carros possuem estes equipamentos, ou seja, milhões de veículos que circulam diariamente estão propensos a apresentar alguma falha em seus módulos.

Por conseguinte, são poucos os profissionais capacitados a realizar o reparo e estes geralmente trabalham para as oficinas autorizadas que cobram valores exorbitantes pelo serviço.

Normalmente, um profissional capacitado que trabalha como autônomo se destaca e consegue auferir grandes rendimentos, haja vista a grande demanda no mercado de conserto de módulo de injeção eletrônica. Confira a importância desse sistema.

Defeitos mais comuns do módulo de injeção:

De acordo com o site chiptronic os defeitos mais comuns do modulo de injeção eletrônica são:

1. Problemas na alimentação

O ECM precisa receber alimentação constante da bateria para manter suas funções. Logo, qualquer anomalia no circuito que impeça sua energização será motivo para a causa de problemas no sistema de injeção. Uma das principais falhas está no acumulador de energia, pois sua funcionalidade não exige reparação constante, mas seu tempo de vida útil é limitado em, geralmente, 2 anos.

Outro fator está relacionado a problemas no alternador, pois com uma má operação desse componente uma das consequências é a queda de carga na bateria. Por isso, a checagem da tensão do acumulador, com o auxílio de um multímetro, é fundamental para a identificação de anomalias.

2. Defeitos na fiação e fusíveis

Com o tempo as fiações do circuito elétrico vão se degastando ao se atritarem com outras partes do veículo ou devido a processos de manutenção incorretos em que há emendas mal isoladas. Esses problemas podem acarretar curto-circuito e, consequentemente, a queima de fusíveis.

Dessa forma, é importante corrigir as fiações defeituosas e substituir os fusíveis danificados, pois esse problema provoca o rompimento de corrente elétrica em um determinado circuito do veículo.

3. Danos no módulo e conectores

A causa de problemas na injeção eletrônica pode ainda estar relacionada à integridade física do ECM, visto que esse componente também está propenso a sofrer desgastes em sua estrutura, como corrosões e ruptura de contatos. A esse respeito, a placa do módulo pode apresentar rompimentos de filamentos, presença de solda fria e oxidação.

Logo, é necessário fazer a checagem geral do estado de conservação dos pinos, terminais, plugs e conectores. Caso não haja a identificação de problemas, o módulo deverá ser testado isoladamente com o auxílio de um simulador de centrais.

4. Pane em outros módulos

Nos modelos atuais é muito comum a presença de outros módulos no veículo. Esses dispositivos estão relacionados a várias funções, como controle de estabilidade, freios ABS, sistema imobilizador e automatização de marcha. Esses módulos operam com o sistema integrado ao ECM. Dessa forma, caso haja algum defeito em qualquer um deles, o sistema de injeção eletrônica é comprometido.

5. Falhas nos sensores e atuadores

O sistema de injeção eletrônica dispõe de vários componentes que desempenham as funções de sensores e atuadores para o perfeito funcionamento do motor. Esses dispositivos trabalham conjuntamente recebendo e enviando informações à central do veículo. A exemplo, tem-se o sensor de temperatura, partida a frio, rotação, pressão de óleo e no caso de atuadores temos válvulas de injeção, bomba de combustível, bobina de ignição etc.

Grande parte dos problemas apresentados pelo módulo de injeção estão relacionados a esses componentes. Nesse sentido, para a identificação precisa de anomalias em todo o circuito de injeção, os aparelhos scanners de diagnósticos são ferramentas eficientes para esse trabalho.

Em se tratar da linha pesada, por exemplo, o Scanner Diesel assume várias funções que otimizam o trabalho do profissional, como leitura e identificação específica de falhas, elaboração de gráficos de diagnóstico e testes de sensores e atuadores. Confira mais alguns possíveis problemas.

Confira abaixo um vídeo do professor Jaued consertando uma Central de Injeção Eletrônica: 5NF

Pensando em investir nessa área? conheça mais sobre a formação de Módulo de Injeção Eletrônica.

Devo investir nesse mercado?

Portanto esses são alguns dos problemas que pode apresentar, esse é um mercado com poucos profissionais capacitados, portanto investir em qualificação pode gerar um grande desenvolvimento para seu negócio ou empresa.

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